Pequenas empresas pagam menos impostos e influenciam economia. Macapá sediou reunião do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho.

Secretários estaduais de Trabalho de todo o país que participaram de um encontro em Macapá nesta sexta-feira (31), apontaram o empreendedorismo e a abertura de pequenas empresas como alternativas viáveis para a geração de emprego e renda, com a finalidade de amenizar o momento de crise vivido pela economia. No primeiro trimestre de 2015 a taxa de desemprego no Brasil aumentou para 7,9%, a maior desde 2013. No Amapá, o comércio lidera o número de demissões.

A abertura de pequenas empresas cobra uma quantidade menor de impostos e pode inspirar também outras modalidades, como a economia solidária, segundo Marciane Santo, titular da Secretaria de Estado e Trabalho do Empreendedorismo do Amapá (Sete). "Nesse momento as discussões visam a implantação de políticas públicas para formular e fomentar o empreendedorismo, pois eles são uma medida de driblar a crise", disse.

A 96ª reunião ordinária do Fórum Nacional de Secretarias Estaduais do Trabalho (Funset) discutiu, entre outras pautas, as novas leis que dão às empresas uma segurança para evitar a dispensa de profissionais, definidas no Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

Os gestores acreditam que uma reformulação no Sistema Nacional do Emprego (Sine) pode dar mais autonomia aos estados e garantir um número maior de profissionais capacitados para o mercado de trabalho.

A reunião defendeu que os repasses federais aos Sines passem a ser feitos de forma direta, e não através de convênios, como ocorre atualmente. Para Álvaro Gomes, presidente do Funset e secretário de Trabalho da Bahia, essa nova maneira vai agilizar o recebimento e adiantar os serviços de capacitação e orientação aos trabalhadores e desempregados. "Existe uma reclamação para simplificar esse processo. Estamos discutindo esse projeto de lei que será enviado pelo Ministério do Trabalho (MTE) ao Congresso Nacional. Precisamos qualificar ainda mais esse trabalhador, e incluir a população vulnerável, como egressos de penitenciária, pessoas com deficiência e jovens", destacou Gomes.

(Fonte: G1)