CLIENTES: Sendo este a causa primordial da existência das empresas, precisamos tomá-lo como o ponto de parada para a edificação de qualquer transição em empreendimentos. Precisamos considerá-lo antes mesmo de estabelecer um modelo de negócios.

Ocorre que muitas das vezes com os primeiros nuances de crescimento optamos por priorizar questões relativas a controles, logística, fluxo de caixa e perdemos aos poucos o contato com nossos clientes.

Vale a pena lembrar que para essa reflexão consideramos clientes todos aqueles que pensamos atender no primeiro momento em que montamos uma empresa.

Querendo ou não, a energia dos clientes permeia todos os assuntos referentes aos nossos empreendimentos, por meio do dinheiro que é fruto da nossa relação de consumo com ele. Em outras palavras ele está em tudo.

Neste ponto existe uma escolha importantíssima: Ou cuidamos dessa energia em cada mínimo detalhe dentro da empresa, ou essa energia descuidada prejudicará, pouco a pouco o nosso negócio.

Em outras palavras cliente é assunto transversal. Significa que em qualquer questão, de uma pequena mudança na estrutura a manutenção dos ambientes, uma mudança na equipe, até obviamente, o lançamento de um produto ou serviço, as necessidades e vontades dos clientes precisam ser consideradas sobretudo.

Agora, existe um conceito que precisamos ter claro: Há grande diferença entre vontades e necessidades. Em nossa opinião ceder as vontades serve para o processo de conquista. Atender necessidades é o grande diferencial do caráter da empresa. É neste ponto que a empresa faz o que é certo. Qualidade prometida, preço justo, entrega pontual, meios de pagamento adequados, são amostras das boas intenções das empresas para com todos os seus mantenedores.

Considerando isso tudo, quem deve definir as “leis” na empresa? Dirigentes ou Clientes?

Para mim as “leis” são ditadas pelos clientes. Os dirigentes direcionam a empresa da forma mais eficiente e eficaz possível para o atendimento das legítimas necessidades dos clientes, respeitadas essas leis.

Compreender essas leis e sondar essas necessidades não é muito fácil, se considerarmos todas as demais atribuições que nos sobrecarregam no dia-a-dia de uma empresa no entanto podemos elencar alguns pontos que de forma genérica pode nos ajudar nessa tarefa.

Vejamos: tabela





Para ser reconhecida positivamente no mercado a empresa precisa agir providencialmente. Procurar o bem de seus clientes na relação de consumo é um grande diferencial e uma garantia de sustentabilidade de longo prazo. Como sabemos que nem tudo está perfeito em nossas organizações e que problemas ocorrerão, humildade e atenção especial, me parecem salvo conduto para eventuais deslizes.

“Desconhecer o Cliente ou perder a conexão com os clientes é lançar a empresa numa experiência desastrosa de retorno doloroso.”

Nelson Fernandes Júnior Consultor em Gestão Sustentável para Empresas

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