Não tem como imaginar um Brasil melhor, pintar um quadro de um país cheio de pessoas bem resolvidas, pessoas vivendo acima da média, pessoas felizes. Quer ver um Brasil melhor? É só melhorar a vida dos brasileiros e nós não estamos falando de encontrar um político para fazer isso, nós estamos falando de dar a cada brasileiro, independente da realidade e do momento do país ou de qualquer outra coisa, a possibilidade de viver a vida que eles desejam viver. Esse é o poder do coaching na vida de alguém que quer viver uma vida acima da média.

Esqueça a moda do coaching, ou melhor, ignore esse fenômeno. O coaching nem começou direito no Brasil. Se por um lado o coaching pode ser a ponte para que os brasileiros se desenvolvam e o Brasil ganhe com isso, um mundo de possibilidades se abre para os coaches: um futuro muito promissor ainda vem por aí e basta olhar os números.

De acordo com a International Stress Management Association (ISMA), 72% das pessoas estão insatisfeitas com seus trabalhos, seja por reclamarem de falta de reconhecimento (algo em torno de 90%) ou até excesso de tarefas (78%). Já em termos de relacionamento, o Brasil nunca teve tantos divórcios desde 1984, são quase 300 mil separações por ano. Isso pode até ser o reflexo de uma facilidade do processo, mas também mostra um descontentamento atual com as relações pessoais.

Este se tornando um terreno fértil e um ótimo sinal para os coaches de relacionamento e de carreira, que hoje acreditam que não terão falta de clientes por um bom tempo.

Já os coaches de saúde e bem-estar, além dos ligados a emagrecimento, também não ficarão de fora. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 51% dos brasileiros estão acima do peso.

Um sinal de que a importância do coaching não é uma novidade é quando essa ferramenta chega ao mundo empresarial e já faz muito sucesso. De acordo com a americana Association of Executive Search and Leadership Consultants (AESC), 51% dos executivos enxergam o coaching como uma opção fundamental para melhorar o mercado. Os números vão ainda mais longe, já são mais de 93% das empresas nos Estados Unidos usando coaching, enquanto no Brasil essa porcentagem é um pouco mais baixa, mas ainda assim impressionante, com 84%.

Por outro lado, essa demanda pode provocar uma reação contrária: o surgimento de um número muito grande de coaches, mas nem sempre uma qualidade de serviço que acompanha esse crescimento.

Wilton ainda evoca que uma das práticas que mais prejudicam esse mercado são os chamados "cursos instantâneos". "Tem muita gente participando desses cursos e depois dizendo por aí serem coaches", afirma.

E toda experiência de Wilton ainda faz com que ele perceba e aponte um dos grandes problemas dessa recente geração: a grande quantidade de novos coaches que não conseguem gerir suas próprias carreiras, nem conquistar clientes e muito menos fazendo dessa uma profissão remunerada. "Muitos casos eles não sabem nem que caminho percorrer, não entendem de planejamento, marketing, vendas e muito menos de como encaminhar, até mesmo, suas próprias carreiras", arremata Wilton.

Com o grande aumento do número de coaches, além de um nicho de mercado que só aumenta, surge um falso sentimento de saturação e banalização do coaching, como aponta Wilton.

Pior ainda, desse cenário de coaches que não consegue gerir suas próprias carreiras, nem conseguir clientes suficientes para se manter ativo, surge um outro profissional: o coach e mentor de coaches. "A maioria surge no mercado, não tem o sucesso que esperava e acaba procurando um espaço dentro de suas possibilidades", aponta o Wilton, que ainda reitera: "Como um profissional que não conseguiu encontrar seu próprio sucesso nessa profissão e não tem histórico nenhum pode conseguir indicar o caminho correto para os outros coaches?" e ainda divide o cenário entre "oportunidade e oportunismo".

Ele lembra que o oportunista quase sempre está despreparado, enquanto quem tem o conteúdo e a experiência, a longo ou curto prazo, aproveitará a oportunidade. "Os coaches que não estão preparados não duram no mercado e logo deixamos de escutar falar deles. Aos poucos vão ficando só as pessoas sérias e melhor preparadas", afirma Wilton.

Por outro lado, o mesmo Wilton é otimista quando enxerga o cenário futuro do coaching: "Ainda estamos bem longe da saturação", afirma, e recorda que a maioria do público nem sabe o que um coach faz.

Fora isso, Wilton ainda recorda que "o que não falta é público alvo" e ele não poderia estar mais certo. O próprio perfil da profissão já aponta, os coaches enxergam em seus maiores clientes não só executivos tentando melhorar sua equipe, mas, principalmente, a baixa autoestima. De acordo com o Dr. Joe Rubino, especialista na área de comportamento e autor do livro "The Self Steem Book", 85% da população do mundo vê a baixa autoestima prejudicar algum "setor" de suas vidas pessoais ou profissionais. Wilton então lembra que "o coach ajuda o coachee a encontrar a felicidade em todos setores, sejam pessoais ou profissionais" e se deixa refletir: "no Brasil nascem mais de dois milhões de pessoas por ano, daqui a algumas décadas todas essas pessoas precisarão de um coach"

A Jornada do Coach de Sucesso

Sobre experiência e "ter passado por esse caminho", Wilton Neto é um desses exemplos. Descobriu que sua missão era transformar vidas com o coaching depois de uma carreira de sucesso como executivo. Graças a essa visão, Wilton hoje tem em seu currículo mais de cinco mil horas de atendimento. "Mas minha meta mais ambiciosa ficou para 2017, quero impactar um milhão de pessoas só neste ano", se desafia Wilton e completa: "Mas sei que não conseguirei fazer isso sozinho, por isso pretendo formar com minha experiência uma legião de coaches".

O primeiro passo é justamente a preparação dessa Legião Coaches Agentes Humanos, que irá ter início no evento "Insight Up - A Jornada do Coach de Sucesso". "Vamos mudar o mundo começando pelos brasileiros", afirma Wilton, e provoca: "Quem aceitar o desafio será preparado e sairá do outro lado com clientes transformados, recebendo muito bem por isso e ainda com uma carreira definitiva como coach".

O evento foi um sucesso total e já foram preparados 173 Coaches Agentes Humanos.

(Fonte: Terra)