Impulsionada pela instabilidade econômica e o aumento dos índices de desemprego, procura por cursos de coaching tem escalada recorde. Levantamento do Instituto Brasileiro de Coaching mostra que quase metade dos alunos busca inserção na área.

Ainda que o cenário macroeconômico brasileiro não apresente índices favoráveis, é possível notar nichos e segmentos que estão crescendo e aproveitando as oportunidades que a crise eventualmente traz. É o caso do segmento de coaching, que nos últimos anos tem crescido muito acima da média das empresas de educação e desenvolvimento humano.

Para se ter ideia, o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), maior empresa brasileira do setor, registrou nos últimos 12 meses aumento de 66% na busca por seu principal curso, “Professional & Self-Coaching” (PSC). Essa escalada pode ser explicada por diversos fatores, como o fato de as pessoas estarem cada vez mais buscando novas diretrizes tanto na vida pessoal quanto profissional, mas é inegável que a crise econômica associada ao aumento do desemprego no Brasil desempenha um papel importante.

Não por acaso, de acordo com pesquisa conduzida pelo próprio IBC junto a seus alunos, 47% deles dizem fazer o PSC com vistas para uma outra atuação profissional, como coaches. Na prática, o PSC é a porta de entrada para a formação em coaching. Além disso, 21% dos entrevistados disseram buscar o coaching porque querem crescer exponencialmente na carreira.

De fato, o mercado de coaching, por sua dinâmica e ótimo momento no Brasil e no mundo, acaba atraindo muitos profissionais em transição de carreira, principalmente aqueles que buscam uma atuação que alia recompensa financeira com propósito. Por ser uma metodologia de alto impacto, que trabalha com objetivos muito claros e assertivos, o coaching acaba sendo uma ótima ferramenta para quem está em transição de carreira.

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(Fonte: Segs)