O intra-empreendedorismo é quando um colaborador, que trabalha para uma determinada empresa (que não é sua) não se contenta em apenas executar suas tarefas. Ele tem a capacidade de inovar, assumir responsabilidades e ter iniciativa.

Quando ouvimos falar em empreenderorimo, a primeira coisa que nos vem a cabeça é aquela pessoa inovadora, que busca a realização de abrir seu próprio negócio e que possa lhe trazer lucros. Mas aqui iremos abordar o intra-empreendedorismo ou o empreendedorismo interno. Mas o que é ser uma pessoa intra-empreendedora?

O intra-empreendedorismo é quando um colaborador, que trabalha para uma determinada empresa (que não é sua) não se contenta em apenas executar suas tarefas. Ele tem a capacidade de inovar, assumir responsabilidades, ter iniciativa. Este tipo de colaborador é mais comprometido com a empresa e seus valores e acima de tudo, com os resultados.

Muitos funcionários trabalham apenas na execução de suas tarefas, pelo simples fato de ao final do mês, poder receber seus salários e pagar suas contas, e muitas vezes trabalham com medo de errar, de serem supervisionados. Muitos não têm conhecimento do processo de negócio da empresa.

O funcionário intra-empreendedor é aquele que trabalha como se fosse o dono da empresa, ele toma a iniciativa de detectar problemas e buscar soluções. Esse profissional tem iniciativa onde ao se deparar com algum problema ele vai buscar uma solução ao seu alcance sem esperar o aval de seu superior. O profissional empreendedor ao propor uma inovação ou uma solução ele precisa também levar em conta os custos financeiros caso necessário e se esses custos se encaixam dentro do orçamento da empresa, quais os impactos que isso trará para empresa em relação à mudança de processos e o seu retorno em relação ao investimento. Tendo esses dados em mão será muito mais fácil levar a proposta adiante junto aos gestores.

Tomo como exemplo os profissionais da área de Tecnologia da Informação, que é a minha área. Muitas vezes esses profissionais apenas possuem o perfil técnico e não conhece o processo de negócio da empresa. O profissional de TI tem que conhecer o perfil da empresa e seus processos, ter uma noção dá área em que a empresa atua e do tipo de negócio é fundamental. O gestor de TI precisa saber qual a capacidade de investimento e quais são as suas prioridades para a área de TI por parte da empresa. Com base nesses dados, o profissional de TI será capaz de oferecer uma solução tanto na parte de sistemas, quanto na parte de infra-estrutura com o melhor custo benefício e que melhor atenda às necessidades. É muito importante também a participação desses profissionais nas reuniões onde são tomadasdecisões importantes, não ficando apenas restrita a área de tecnologia, senão,de que adianta propor uma solução de TI se o profissional da área desconhece os processos da empresa.

Por isso é muito importante para as empresas deixar de lado as lideranças obsoletas do “faça o que eu mando” e incentive o intra-empreendedorismo. Valorizar mais as idéias e a incentivar os seus colaboradores a criar dentro da organização. É preciso incentivar mais a participação dos funcionários nas reuniões e ouvir também as suas idéias e sugestões. É importante também que o profissional se capacite, faça cursos, participe de workshops patrocinados ou não pela empresa e que possa levar esse conhecimento para que a empresa deixe de ter.

(Fonte: Administradores)