Muitos Executivos, apesar do grande esforço para conduzir empresas em seus processos de transformação para sobreviver, para melhor performar ou para crescer, deparam-se com obstáculos que nem sempre sabem como superar.

Entram, assim, em um movimento repetitivo de insistência para implementar ações fundamentais para as mudanças sem, porém, visualizar as forças opostas que reagem com ainda mais intensidade, minando as iniciativas de mudança e, muitas vezes, fazendo com que o executivo desista do projeto ou seja “convidado” a sair da operação.

Num ambiente como esse, o Executivo sofre física e mentalmente: horas e horas de trabalho, com altíssimo grau de ansiedade e frustração, impactando em sua saúde e em sua performance.

O Coaching, em um contexto como este, é um processo extremamente útil e poderoso, pois ajuda o executivo a resolver três aspectos básicos e fundamentais para liderar mudanças:

1. Entender as forças atuantes na Organização: Todos nós temos que superar nossas próprias limitações de percepção para enxergar com clareza os ambientes em que estamos inseridos. Como o peixe, que não percebe a água em que vive, as culturas organizacionais causam um impacto tremendo para as mudanças organizacionais aconteçam ou não. Através de um processo de “desapego”, o Executivo aprende a enxergar para além de suas próprias crenças limitantes, identificando os principais atores da dinâmica organizacional de forma a envovê-los no processo de mudança com sabedoria. O Coaching o ajudará a ampliar sua visão e a capacidade de escuta, impactando na leitura que fará do ambiente e das escolhas subsequentes.

2. Compartilhar a visão do projeto de mudança: As pessoas se movem por um projeto comum, cabendo ao líder a habilidade de desenhar com clareza a visão de futuro para a qual a mudança é necessária. Nesse sentido, o Executivo consegue, através do Coaching, desenvolver sua comunicação para que possa influenciar pessoas para a visão, criando união em torno do projeto e, assim, eliminando aos poucos as resistências naturais, causadas pelo senso de autoproteção que todos nós seres humanos usamos diante do desconhecido.

3. Manter o nível de engajamento: É natural que as pessoas, com o passar do tempo, voltem para sua zona de conforto. E as mudanças verdadeiras, profundas, que transformam organizações, demandam tempo, anos de trabalho intenso e frequente. O Líder precisa enxergar o nível de engajamento das pessoas, de forma a continuar nutrindo o senso de urgência necessário para que continuem avançando rumo à visão de futuro. Através do Coaching o Executivo consegue encontrar dentro de si próprio a motivação e os caminhos para o engajamento, transmitindo credibilidade otimismo para a equipe continuar firme rumo à implementação das ações do projeto de mudança.

Sabemos que projetos de mudança organizacional requerem muita estratégia, ferramentas, estrutura e equipes para que se efetivem. Entendo, porém, que o maior desafio está em garantir uma Liderança madura e de grande impacto na cultura organizacional. O Coaching é, portanto, o barco que leva os Executivos em sua jornada de autodesenvolvimento para Liderar Mudanças.

Lorena Lacerda é Diretora Geral do Grupo Valure, atua há mais de 16 anos como Coach de Executivos, possui formações no Brasil e nos Estados Unidos, já treinou mais de 2000 gestores em seus 20 anos de atuação profissional.

(Fonte: Só Noticias)