O conceito sobre o tema é controverso, mas para Sulivan França o principal problema é a desinformação e o senso comum Na média mundial há sete coaches para cada milhão de habitantes, de acordo com pesquisa de instituição internacional que avalia o mercado. Seguindo essa tendência, o setor cresce no Brasil, apesar de o país contar apenas com quatro profissionais por milhão de habitantes. Na mesma proporção desse espaço crescente, porém, existe uma ideia equivocada do que é coaching e com o que o profissional atua. “A confusão é comum e pode ser justificada pelo fato de que há muita gente por aí falando que é coach e que pode orientar sobre qualquer coisa. É aquele sujeito esperto, mil e uma utilidades. Há farsa em todas as áreas”, alerta o especialista em comportamento Sulivan França, fundador da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC) no Brasil. Para tentar desmitificar a compreensão equivocada sobre coaching, a SLAC possui um portal rico em informações e explicações sobre esse universo. Além de exibir diversos certificados de excelência e extensa pesquisa sobre a qualidade do setor, o portal também disponibiliza uma série de artigos de especialistas em áreas como comportamento, orientação financeira e liderança. Basta uma rápida busca na internet para notar os inúmeros anúncios que oferecem coaching. O que requer cautela, de acordo com Sulivan França. “É simples perceber a diferença entre um especialista e um oportunista analisando o conteúdo oferecido e a própria linguagem utilizada, mas para entender o tipo de conteúdo que um coach aborda é preciso ir além do senso comum e fugir da desinformação”, destaca. Para o especialista é mais fácil entender o tema a partir de tudo aquilo o que não é coaching. “Não é terapia, não é consultoria, não é treinamento e tampouco é aconselhamento. Coaching é um processo que tem começo, meio e fim e que procura, por meio de ações, elevar o desempenho e estimular mudanças positivas em indivíduos, grupos ou empresas. A metodologia tem foco em otimização da vida profissional e pessoal”, detalhe França.

(Fonte: Segs)