Tenho conversado com muita gente sobre o enorme desafio enfrentado atualmente pelas áreas de Recursos Humanos, que se esforçam por estabelecer uma comunicação adequada na arena corporativa neste exato momento em que se observa a inter-relação entre colaboradores de gerações distintas: profissionais baby boomers, geração X, geração Y, millenials, nativos digitais e outras denominações que (certamente...) eclodirão nos próximos 20 anos, no mínimo, como decorrência natural da evolução do mindset digital.

As empresas que despertaram para essa necessidade empreendem um movimento ativo de gestão desse natural e – por que não dizer – quase inevitável conflito de gerações que se não for habilmente monitorado e gerenciado, pode por em risco o desenvolvimento de negócios, a ampliação dos conflitos a níveis insuportáveis e a perda de talentos importantes. Mais do que isso, pode produzir resultados indesejados que refletirão diretamente na qualidade de vida dos colaboradores.

Neste cenário, surgem ou ressurgem técnicas que mostram toda a sua efetividade na manutenção da resiliência entre as pessoas:

· O Feedback aponta horizontes promissores, quando aplicado com justiça e equidade; · O Brainstorming demonstra o poder do acolhimento de ideias e sugestões; · A Comunicação Não Violenta sugere novas formas de conversar e agir proativamente; · O Design Instrucional estimula alternativas para a moderna capacitação de talentos; · O Coaching organiza objetivos e metas em direção a resultados tangíveis; · A Gamificação explora a ludicidade no despertamento de forças criativas até então adormecidas;

· As Constelações Sistêmicas estudam as complexas relações humanas e promovem a harmonização dos relacionamentos... Não é fácil harmonizar esse conflito geracional. Ele impacta diretamente o sucesso dos negócios. Não se trata de retórica, mas de um fato observável como consequência da ultravelocidade com que as mudanças estão ocorrendo no mundo, nas empresas e nas pessoas.

Da mesma forma, como observamos acima, são muitas as alternativas que colaboram na gestão positiva desse desafio. Para isto, precisamos agir com rapidez e eficácia, articulando as melhores ferramentas de gestão, pois o que está em jogo, em última instância, são as relações humanas. Carlos Medeiros Consultor – Master Coach – Presidente da ABRACEM

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